Foram registradas mais duas ameaças de massacre nesta semana em Betim, uma na Escola Municipal Abílio Gomes da Costa, no bairro Imbiruçu, e outra na creche Oásis, no bairro Bom Repouso. Quatro casos foram notificados nos últimos 12 dias, sendo os outros dois casos, um na escola municipal Margarida soares Guimarães, no Brasileia e na escola estadual João Guimarães Rosa no Icaivera.

Em um perfil no Instagram neste último domingo (9/04), mensagens ameaçadoras foram compartilhadas e chamou a atenção de pais, alunos e educadores. Uma das mensagens dizia: “Atenção, vai rolar um massacre no Abílio. Não irei falar o dia, nem a hora. Se preparem”. Em outra mensagem o criminoso afirmou que “usaria a alma das crianças e adolescentes para um ritual que irá acontecer no cemitério”. Todas estas mensagens faziam referência a unidade Abílio Gomes.
A Secretaria Municipal da Educação (Semed) encaminhou na manhã desta segunda-feira (10/04), pedagogos e psicólogos para acompanhar o caso, antes do início das aulas.
Conforme informou a Prefeitura de Betim, a “direção da escola reuniu-se com os pais e os alunos na quadra da unidade para tranquilizá-los e para reforçar que a escola, bem como as secretarias municipais da Educação e de Segurança Pública, em ação conjunta com a Polícia Militar, estão atuando para garantir a proteção de todos”.
O executivo do Município divulgou em nota que, além disso, agentes da Guarda Municipal realizam ao longo dos dias, Policiamento reforçado na área das regiões ameaçadas para averiguação da situação, e em trabalho conjunto com a Polícia Militar. A Prefeitura declarou ainda que a Polícia Civil também foi informada do fato para realizar as medidas cabíveis.
Creche Oásis
Os pais das crianças da Creche Oásis, no bairro Bom Repouso, informaram que receberam mensagens através de um grupo do WhatsApp, que falavam para não levarem os filhos para escola. De acordo com as mensagens a unidade estava sob risco de sofrer uma invasão.
Vários pais nem levaram os filhos para a creche, sendo que alguns ao saber das ameaças, buscaram as crianças mais cedo.
A Semed informou que a creche não recebeu nenhuma ameaça, e que este grupo que orientou a não levar as crianças para a creche não é oficial. A secretaria informou que, “A informação sobre a criação deste grupo já foi repassada para a Polícia Civil, que fará a investigação”.