Os casos suspeitos de intoxicação atribuída ao consumo de uísque supostamente adulterado não revelou “qualquer evento ou bebida alcoólica específica em comum” entre os dez pacientes que manifestaram sintomas e foram tratados em Betim, na semana passada.
A investigação foi conduzida nesta quarta-feira (20) pelas equipes da Vigilância Epidemiológica do Estado de Minas Gerais e da Secretaria Municipal de Saúde. Apesar disso, a administração municipal de Betim enfatiza que as perícias em andamento pela Polícia Civil e pela Fundação Ezequiel Dias (Funed) na capital ainda estão em curso. Desde o registro das suspeitas de intoxicação no município, amostras das supostas vítimas foram encaminhadas ao Instituto Médico-Legal (IML), enquanto as amostras das bebidas foram enviadas à Funed.
A Secretaria de Saúde de Betim aconselha a população a consumir exclusivamente bebidas de procedência legal e devidamente registradas nos órgãos competentes, além de recomendar o consumo moderado.
Em nota o executivo municipal divulgou que, “Nos casos em que o consumo ocorreu em ambientes coletivos, não houve relato de outras pessoas com sintomas semelhantes. Dessa forma, até o momento, não foi constatado vínculo epidemiológico, nem mesmo relação entre os mesmos e alguma bebida específica ou bebida adulterada”.