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Bebê indígena morre em UPA de Brumadinho e prefeitura afasta médico após denúncia

Uma bebê com menos de dois meses de vida morreu nesta sexta-feira (5) na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte. A família afirma que a criança foi vítima de negligência médica. A prefeitura da cidade instaurou um processo para investigar o caso e afastou o médico responsável pelo atendimento.

De acordo com uma denúncia, feita por membros das etnias Pataxó e Pataxó Hã-Hã-Hães, a criança foi levada várias vezes à UPA nesta semana, mas não teria recebido o atendimento adequado. Na última vez que a criança foi encaminhada para a unidade de saúde, ela já teria dado entrada em estado grave e morrido pouco depois.

O fato causou revolta na comunidade Pataxó, que se reuniu em frente à UPA e realizou um protesto logo após a morte da criança.

NOTA PREFEITURA DE BRUMADINHO 👇🏼

A Prefeitura de Brumadinho confirma, com pesar, que na tarde desta sexta-feira, 5 de julho de 2024, uma criança indígena de etnia Pataxo e pataxo hã hã haes veio a óbito na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) municipal.

Imediatamente, a gestão instaurou um processo investigativo para apurar as circunstâncias da morte. Como medida preventiva, o médico responsável pelo atendimento foi afastado até que os fatos sejam esclarecidos.

Destacamos que a criança recebeu prontamente todos os cuidados pela equipe médica da emergência, que se empenhou ao máximo para reverter a situação. Informamos que não houve negativa no atendimento à criança, assim como em qualquer outro atendimento realizado no município.

Manifestamos nossas mais sinceras condolências à família e estamos profundamente consternados com o ocorrido. A Prefeitura de Brumadinho permanece à disposição para oferecer todo o suporte necessário à família neste momento.

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