no

PCMG conclui investigação de lesões provocadas em lipoaspiração

Nessa quinta-feira (25/7), a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu o inquérito policial que apurou a conduta de uma dentista, proprietária de uma clínica localizada no Centro de Belo Horizonte, cujos procedimentos estéticos causaram lesões em 22 vítimas.

 

As investigações apontaram que a suspeita, que realizava procedimentos estéticos conhecidos como lipoaspiração de papada, devido à falta da devida esterilização dos equipamentos, possibilitou o surgimento de uma bactéria de crescimento rápido, a mycobacterium abscessus.

 

Foram identificadas 22 vítimas, sendo que o Instituto Médico Legal (IML) constatou 21 lesões corporais, sendo 18 lesões leves e três lesões graves. Ainda durante as apurações, a PCMG averiguou que a investigada fez uso de um diploma falso, o qual foi juntado aos autos da investigação.

 

Com a conclusão do inquérito policial, o procedimento será encaminhado à Justiça.

 

As investigações foram conduzidas pela 4ª Delegacia de Polícia Civil Centro.

Em 23/4/2024 a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) deflagrou operação para cumprimento de mandados de busca e apreensão em Belo Horizonte contra uma dentista investigada por supostos erros em procedimentos estéticos que teriam resultado em um surto de bactérias, causando graves infecções em dezenas de pacientes.

 

As investigações tiveram início a partir de boletins de ocorrências que foram registrados pelas vítimas noticiando a realização do procedimento estético de lipoaspiração de papada em uma clínica odontológica localizada na região central da capital.

 

Assim que as denúncias chegaram à Polícia Civil, a equipe da 4ª Delegacia Centro instaurou inquérito policial e ouviu as vítimas. Dezenas de mulheres informaram que tiveram sua saúde comprometida após a cirurgia realizada, e muitas, inclusive, chegaram a ser internadas e submetidas a tratamento com administração de antibióticos que podem durar anos.

 

Conforme apurado, a clínica foi interditada por duas vezes pela Vigilância Sanitária e, durante as inspeções, documentos de relevante interesse para as investigações, tanto administrativas como policiais, inclusive relatórios e prontuários médicos das pacientes, não foram localizados no endereço comercial, o que motivou a Polícia Civil a solicitar à Justiça os mandados de busca e apreensão.

 

 

 

Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão – dois em clínicas onde a investigada trabalhava, localizadas no Centro de Belo Horizonte e no bairro de Lourdes; e um terceiro, na casa dela, um condomínio de alto padrão na região Oeste da capital.

 

Foram recolhidos o aparelho celular e um tablet da suspeita, com informações necessárias à continuidade das investigações, além de diversos documentos, inclusive os prontuários das pacientes/vítimas que deveriam estar no consultório, mas estavam guardados na residência da investigada.

PRF apreende Pasta Base e Cloridrato de Cocaína dentro de Van na BR 381

Moto apreendida em Itatiaiuçu