Inicia-se o terceiro dia de operações para resgatar Juliana Marins, jovem brasileira de 26 anos que despencou enquanto fazia uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, segundo comunicado do Itamaraty na noite deste domingo (22). O acidente aconteceu na sexta-feira (20), quando ela teria escorregado e despencado aproximadamente 300 metros da trilha principal.
O vulcão Rinjani, com seus 3.726 metros, situa‑se na ilha de Lombok, cerca de 1.200 km de Jacarta. Equipes da agência local de busca e salvamento continuam os trabalhos pelo terceiro dia. O resgate enfrenta desafios: o local fica cerca de quatro horas das áreas urbanas mais próximas, em terreno íngreme e com visibilidade comprometida por neblina.
O Itamaraty informou que a embaixada em Jacarta mobilizou autoridades do mais alto nível, resultando no envio de equipes de resgate à região. O embaixador em Jacarta manteve contato direto com o diretor da agência internacional de busca e também com o chefe da agência nacional indonésia de combate a desastres.
Dois funcionários da embaixada viajaram ao local neste domingo para acompanhar de perto as operações, que no sábado (21/6) foram prejudicadas pelas condições climáticas adversas e baixa visibilidade. O ministro das Relações Exteriores do Brasil entrou em contato com autoridades da Indonésia para solicitar reforços ao resgate.
A família nega que Juliana tenha sido atendida no local. Segundo a irmã, Mariana Marins, as equipes, até o momento não conseguiram contato direto com ela por falta de cordas adequadas e por causa da visibilidade reduzida. Vídeos afirmando que ela recebeu comida, água ou foi resgatada são falsos.

