Leticia Emanuele
Após quase 15 horas de trabalho intenso, agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) conseguiram retirar o corpo de Juliana Marins do Monte Rinjani nesta quarta-feira (25). A brasileira, de 26 anos, havia desaparecido após cair em um penhasco durante uma trilha no último sábado (21).
A informação foi confirmada pelo chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, e também pelas autoridades do Parque Nacional do Rinjani, no fim da manhã desta quarta-feira (horário de Brasília), já noite na ilha de Lombok.
Segundo Syafi’i, o corpo de Juliana foi encontrado a cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, em um trecho de difícil acesso que exigiu diversos pontos de ancoragem. A operação de resgate durou mais de sete horas, dentro de um total de quatro dias de buscas, que enfrentaram grandes desafios, como terreno íngreme e intensa neblina que dificultava a visibilidade.
O corpo foi içado em uma maca até uma base do parque nacional e, em seguida, transportado para um hospital em Sembalun, a cidade mais próxima. De lá, será levado ao Hospital Bayangkara, em Mataram, capital da província.
“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficará a cargo das autoridades e da família”, explicou Syafi’i, em entrevista a uma emissora de televisão local.
Ainda não foi determinada oficialmente a causa da morte da brasileira, nem o momento exato do falecimento. A perícia será realizada pelas autoridades indonésias antes da liberação do corpo para repatriação ao Brasil.
