Manoel Marins, pai de Juliana Marins, jovem que perdeu a vida durante uma expedição a um vulcão, criticou duramente a conduta do guia turístico responsável pelo grupo. Segundo ele, o profissional cometeu uma falha grave ao deixar sua filha sozinha no local.
Conforme relato de Marins, o próprio guia admitiu que Juliana demonstrava cansaço e ficou descansando, enquanto ele se afastou para fumar. Ao retornar, ela já não estava mais onde havia sido deixada.
Em entrevista ao programa Fantástico, Manoel detalhou a tentativa de resgate: “O único equipamento disponível era uma corda. Eles a lançaram na direção da Juliana. Na segunda tentativa, o guia, tomado pelo desespero, amarrou a corda na cintura e tentou descer sem qualquer ancoragem.”
Manoel também afirmou que considera vários responsáveis pela morte da filha. Em suas palavras: “Os culpados, no meu entendimento, são: o guia, que deixou a Juliana para fumar; a empresa que vende os passeios, eles são vendidos em banquinhas! Mas o primeiro é o coordenador do parque, que demorou a acionar a defesa civil. Em momento algum reconheceu o erro nem pediu perdão para nós”

