Lucas Silva Santos, de 20 anos, faleceu após dez dias de internação em decorrência de um possível envenenamento causado por um bolinho de mandioca.
O jovem deu entrada no hospital no dia 11 de julho, com sinais graves de intoxicação. A direção da unidade acionou a polícia, que iniciou as investigações no dia seguinte.
Inicialmente, as suspeitas caíram sobre a tia de Lucas, responsável por preparar os alimentos enviados à casa da família. Ela negou qualquer envolvimento e afirmou que outros parentes também consumiram os mesmos bolinhos, sem apresentarem sintomas.
Com o avanço das apurações, o foco passou a ser o padrasto da vítima, Ademilson Ferreira dos Santos, que teria sido o responsável por distribuir os alimentos entre os familiares. Contradições em seus depoimentos e outros indícios o colocaram como principal suspeito. A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que ele tenha agido sozinho.
Segundo a delegada Liliane Doretto, há indícios de que Ademilson teria desenvolvido um comportamento controlador e possessivo em relação a Lucas, especialmente após saber que o jovem pretendia se mudar. Também há relatos de que o padrasto teria cometido abusos sexuais contra os enteados ao longo dos anos.
Lucas não resistiu e teve a morte confirmada após permanecer dez dias internado. Ademilson foi preso temporariamente em 16 de julho, mas nega envolvimento no crime.
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