LUCA SILVEIRA
Após realizar uma perícia no pen drive apreendido na casa do ex-presidente, Jair Bolsonaro, a Polícia Federal concluiu que não deve surgir nenhum elemento de grande relevância para a investigação no aparelho. Pelo que já foi analisado, são poucos itens dentro.
A extração dos dados durou cera de 5 horas no INC (Instituto Nacional de Criminalística), e foi realizado nesta última sexta-feira (18).
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Na segunda parte do processo de investigação, o laudo, já pronto, chega à equipe de investigação nesta segunda-feira (21), para dar início a análise por parte da equipe investigativa.
O foco dos investigadores agora está no celular de Bolsonaro, para se analisar o conteúdo, entre vídeos e fotos.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), autoriza o acesso do celular para análise. Moraes destacou na decisão que Bolsonaro “está atuando dolosa e conscientemente de forma ilícita, conjuntamente com o seu filho, Eduardo Bolsonaro, com a finalidade de tentar submeter o funcionamento do Supremo Tribunal Federal ao crivo de outro Estado estrangeiro”.
“Estou sendo perseguido. Não tem nada de concreto. A Procuradoria-Geral da República foi além”, disse Bolsonaro, referindo-se às medidas cautelares impostas. Após ser questionado sobre o pen drive encontrado no banheiro de sua casa, Bolsonaro respondeu: “Pen drive? Não sei!”. O ex-presidente também confirmou que tinha US$ 14 mil em espécie em sua residência. “Sempre guardei dólar em casa. É normal”, justificou.
