Leticia Emanuele
O ex-lutador profissional Hulk Hogan, um dos nomes mais emblemáticos da história do wrestling, faleceu nesta quinta-feira (24), aos 71 anos, após sofrer uma parada cardíaca em sua residência na Flórida, Estados Unidos.
Segundo informações do site TMZ, equipes de emergência foram acionadas e chegaram rapidamente ao local, registrando a presença de paramédicos e viaturas policiais. Hogan foi levado de maca à ambulância, mas não resistiu.
Nascido como Terry Gene Bollea, em agosto de 1953, na cidade de Augusta, no estado da Geórgia, Hogan se tornou um ícone mundial graças à persona “Hulkamania” — um personagem carismático e exagerado que conquistou multidões e ajudou a transformar o wrestling em um fenômeno global de entretenimento nas décadas de 1980 e 1990.
Com uma carreira marcada por rivalidades históricas com nomes como Randy “Macho Man” Savage, The Ultimate Warrior e André The Giant, Hogan conquistou 12 títulos mundiais e teve papel central na consolidação da WWE como potência mundial no ramo do entretenimento esportivo.
Em 2005, foi incluído no Hall da Fama da WWE, mas acabou afastado em 2015 após o vazamento de uma gravação em que fazia comentários racistas. A WWE o reintegrou oficialmente em 2020, como parte da homenagem ao grupo NWO (New World Order), criado por ele em 1996.
Além da luta livre, Hogan também se aventurou no cinema e na televisão, com participações em produções como “Rambo III”, consolidando-se como uma figura marcante da cultura pop.
Em nota oficial, a WWE lamentou a morte do ex-lutador e destacou sua importância para o reconhecimento global da marca:
“A WWE está triste ao saber que o membro do Hall da Fama da WWE, Hulk Hogan, faleceu. Uma das figuras mais reconhecidas da cultura pop, Hogan ajudou a WWE a alcançar o reconhecimento global na década de 1980.”
