Um tripulante do Icon of the Seas, atualmente o maior navio de cruzeiro em operação no mundo, morreu após cair no oceano na noite da última terça-feira (22), enquanto a embarcação navegava próxima à ilha de San Salvador, nas Bahamas.
Segundo a Royal Caribbean, responsável pelo navio, a equipe de resgate foi acionada imediatamente após o incidente, mas o funcionário foi encontrado sem vida cerca de 30 minutos depois. O alarme foi disparado logo após a queda, e o navio reduziu a velocidade, alterando sua rota bruscamente para tentar localizar o tripulante.
Relatos de passageiros apontam momentos de tensão a bordo, com pessoas jogando boias na tentativa de ajudar. A tragédia expõe não apenas os riscos do trabalho marítimo, mas também a complexidade das operações desses gigantes do turismo moderno, que empregam milhares de trabalhadores muitas vezes em condições pouco divulgadas.
Em tempos onde o discurso sobre megaempreendimentos turísticos costuma ignorar o lado humano da operação, esse caso levanta um alerta: segurança e responsabilidade devem vir antes do espetáculo.

