Segundo relatório da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças crônicas não transmissíveis (DNTs) e os problemas de saúde mental são responsáveis por 74% das mortes no mundo. Entre elas estão diabetes, doenças renais, cardiovasculares, câncer, distúrbios respiratórios e transtornos como depressão, ansiedade e demência.
No Brasil, essas doenças afetam a produtividade, elevam os custos do SUS e sobrecarregam a atenção primária. O nefrologista Elber Rocha destaca que são condições silenciosas e subdiagnosticadas, o que dificulta o tratamento precoce.
O relatório mostra ainda que, entre 2010 e 2030, essas enfermidades devem gerar um custo global de US$ 47 trilhões. No Brasil, os maiores impactos econômicos vêm das doenças do coração.
Para conter o avanço, a OPAS recomenda tratamento medicamentoso, controle de glicemia e pressão, além do uso de tecnologias como sensores de glicose e bombas de insulina, ainda de acesso limitado. A prevenção e o diagnóstico precoce são apontados como medidas essenciais de saúde pública.

