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Alexandre de Moraes vê sanções dos EUA como políticas e evita confronto jurídico imediato

Durante um jantar no Palácio da Alvorada na noite de quinta-feira (31), o ministro Alexandre de Moraes tratou das sanções impostas a ele pelos EUA, com base na Lei Magnitsky. Segundo relatos, Moraes considera a punição mais política do que jurídica e, por isso, acredita que a resposta deve vir inicialmente por meios diplomáticos, por parte do governo Lula.

Apesar da possibilidade de ações legais nos EUA ser cogitada pela AGU (Advocacia-Geral da União), o ministro se mostrou cauteloso e desconfiado do sistema judicial americano, que, segundo ele, é fortemente influenciado pela opinião pública e pela geopolítica de Washington.

No encontro com Lula, Jorge Messias (AGU), Lewandowski (Justiça), Paulo Gonet (PGR), além de ministros do STF, como Barroso, Gilmar Mendes e Zanin, Moraes teria se mostrado tranquilo e firme, dizendo que seguirá com seu trabalho “independentemente de ameaças”.

Para o governo federal, o episódio é visto como um ataque à soberania nacional, mas a ordem no momento é agir com prudência. A ideia é que qualquer passo jurídico seja discutido com o próprio Moraes, que ainda avalia a conveniência de entrar com processo individual nos Estados Unidos. Lula, por sua vez, deve se pronunciar em rede nacional para reforçar a posição do Brasil diante do caso.

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