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Globalismo em crise: OMC perde força, e Brasil precisa retomar soberania econômica

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, líderes mundiais criaram organismos internacionais como a ONU e a OMC com o discurso de evitar novos conflitos. Junto a isso, surgiram regras para o comércio internacional, muitas vezes favorecendo grandes potências e sufocando o desenvolvimento de países emergentes.

O Acordo TRIPPS, por exemplo, foi imposto aos países em 1994 para proteger a propriedade intelectual, mas, na prática, virou um instrumento de domínio das grandes potências sobre as nações em desenvolvimento. Enquanto China e Índia souberam aproveitar brechas para proteger seus interesses, o Brasil aceitou as regras sem questionar, prejudicando sua indústria e sua soberania tecnológica.

Durante os anos 1990, o Brasil, recém-saído do caos econômico causado pelo estatismo e pelo protecionismo militar, abriu seu mercado de forma desorganizada, resultando em desindustrialização e dependência externa. A Lei de Patentes de 1996 foi um reflexo dessa postura submissa aos interesses estrangeiros.

Agora, os Estados Unidos, país que sempre pregou o “livre mercado”, abandonam o multilateralismo quando não mais lhes convém. Estão impondo tarifas arbitrárias de até 50% às exportações brasileiras, desrespeitando a própria OMC e os tratados assinados. A esquerda, que sempre defendeu esses acordos globais, assiste calada.

O Congresso Nacional, felizmente, já aprovou instrumentos legais que permitem ao Brasil retaliar. Mas a pergunta que fica é: vamos continuar reféns do globalismo e da dependência externa, ou vamos nos reposicionar para proteger o que é nosso?

A era das imposições multilaterais está ruindo. É hora de o Brasil se reerguer, priorizar sua indústria, sua tecnologia, sua agricultura e seus trabalhadores. Chega de submissão, soberania nacional vem em primeiro lugar.

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