A Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter preso o rapper Oruam, após negar o pedido de sua defesa para que ele respondesse ao processo em liberdade, com uso de tornozeleira eletrônica. A decisão foi emitida na noite de quarta-feira (6) pela desembargadora Márcia Perrini Bodart, da 4ª Câmara Criminal do TJ-RJ.
Preso desde 31 de julho, Oruam é acusado de tentativa de homicídio contra um delegado e um policial civil, além de ser investigado por suposto envolvimento com uma facção criminosa carioca.
No pedido de habeas corpus apresentado na terça-feira (5), os advogados do cantor alegaram que a prisão era desnecessária, apontando falhas processuais e defendendo a aplicação de medidas cautelares menos severas. A desembargadora, no entanto, entendeu que não havia fundamentos suficientes para a soltura.
A ação que levou à prisão do artista aconteceu em 21 de julho, no bairro do Joá, na Zona Oeste do Rio. Agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) foram até a casa do cantor para cumprir um mandado de busca e apreensão contra um adolescente. Durante a abordagem, segundo a polícia, houve resistência. A defesa nega a tentativa de homicídio e afirma que o arremesso de pedras foi uma reação à suposta truculência policial.
Com a decisão, Oruam segue detido enquanto o caso continua sob análise da Justiça.

