O Cemitério Parque Hortolândia, administrado pelo Grupo Zelo e único do município, notificou 261 famílias por parcelas atrasadas de jazigos. A empresa informou que, caso os débitos não sejam quitados até o próximo mês, poderá rescindir os contratos e exumar restos mortais para transferência a ossuários, valas comuns ou incineração.
O comunicado, publicado na última terça-feira (6) no jornal Folha de S. Paulo, é a segunda convocação pública aos inadimplentes, a primeira ocorreu em maio. De acordo com o Grupo Zelo, essa medida é prevista em contrato e só é adotada após tentativas de cobrança por telefone, carta, Diário Oficial e veículos de grande circulação.
No setor funerário, a compra de um jazigo pode ser feita à vista ou parcelada, com valores que variam de R$ 7 mil a R$ 40 mil, dependendo da localização. Muitas famílias optam por adquirir o espaço por meio de planos funerários, que também incluem outros serviços. Entretanto, contratos geralmente proíbem atrasos superiores a três meses, tanto nas parcelas de compra quanto na taxa de manutenção.
Quando o sepultamento não é feito em jazigo particular, famílias de menor renda costumam recorrer a covas coletivas cedidas pela prefeitura ou pela própria administradora.
Caso a dívida permaneça, além da perda do jazigo e da remoção dos restos mortais, as famílias poderão ser acionadas judicialmente para quitação dos valores devidos.

