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EUA impõem sanções a autoridades brasileiras por suposta cumplicidade no Mais Médicos

O governo dos Estados Unidos anunciou, nesta quarta-feira (13), que revogou vistos e impôs restrições de entrada a servidores públicos do Brasil, ex-membros da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e seus familiares, alegando envolvimento no programa Mais Médicos.

De acordo com comunicado assinado pelo secretário de Estado, Marco Rubio, as medidas têm como objetivo punir a atuação da OPAS na intermediação entre o Brasil e o governo de Cuba, permitindo a execução do programa sem cumprir exigências constitucionais brasileiras e burlando sanções norte-americanas contra Havana. O texto acusa autoridades brasileiras de repassarem, de forma consciente, recursos destinados aos profissionais de saúde diretamente ao regime cubano.

Entre os citados estão Mozart Julio Tabosa Sales, atual secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, coordenador-geral da COP30 e ex-diretor de Relações Externas da OPAS.

O Departamento de Estado afirma que “dezenas de médicos cubanos” denunciaram terem sido explorados pelo regime como parte do Mais Médicos. Lançado no governo Dilma Rousseff, o programa chegou a reunir, em 2015, cerca de 18,2 mil médicos, sendo 11,4 mil vindos de Cuba.

A parceria chegou ao fim em novembro de 2018, quando, após a eleição de Jair Bolsonaro, que se manifestava contra a permanência dos médicos cubanos, o governo de Havana decidiu retirar os profissionais do Brasil.

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Foto: Ricardo Stuckert / PR

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