O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deve se encontrar nesta sexta-feira (15) com o líder russo, Vladimir Putin, para tratar da guerra na Ucrânia. O encontro ocorrerá na Base Conjunta Elmendorf-Richardson, em Anchorage, no Alasca, instalação militar que, durante a Guerra Fria, foi peça-chave no monitoramento e contenção de avanços soviéticos.
Criada oficialmente em 2010, a base surgiu da fusão entre a Base Aérea de Elmendorf e o Forte Richardson, do Exército. Na época da Guerra Fria (1947–1991), ambas as unidades operavam como parte da linha de defesa e espionagem contra a União Soviética.
O encontro já provoca apreensão em Kiev e nas capitais europeias. Diplomatas alertam que uma negociação conduzida exclusivamente entre Washington e Moscou, sem a presença da Ucrânia, pode abrir caminho para concessões que favoreçam os objetivos estratégicos de Putin, enfraquecendo a posição ucraniana na guerra.
Trump afirmou que a reunião “vai preparar o terreno para um segundo encontro, que será mais produtivo”. Críticos, porém, lembram que conversas bilaterais entre líderes sem envolvimento direto dos aliados costumam resultar em acordos desequilibrados e podem sinalizar fragilidade política diante de adversários geopolíticos.

