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PF mira Silas Malafaia em inquérito de “farsa de golpe” e pastor reage contra perseguição política

O pastor Silas Malafaia foi incluído pela Polícia Federal no inquérito que investiga a suposta tentativa de obstrução do processo sobre um alegado plano de golpe de Estado envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o jornalista Paulo Figueiredo. A informação foi divulgada nesta quinta-feira (14) pela GloboNews.

O caso está sob sigilo no Supremo Tribunal Federal (STF) e tem como relator o ministro Alexandre de Moraes. Sem ter recebido qualquer notificação oficial, Malafaia criticou o vazamento da investigação para a imprensa. “Isso é uma vergonha. A PF vaza para a Globo. Prova do que venho denunciando há quatro anos: Alexandre de Moraes promove perseguição política. Agora chegou a minha vez”, afirmou à Gazeta do Povo.

Aberta em maio, a apuração investiga a atuação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos e possíveis ações para obstruir o processo. Para Malafaia, trata-se de uma “farsa de golpe” e um sinal de que o Brasil caminha para a “venezuelização”, com o Estado de Direito sendo desrespeitado. “Onde está na Constituição que é proibido criticar ministros do STF ou autoridades?”, questionou.

O pastor organizou a manifestação de apoio a Bolsonaro realizada em 3 de agosto. No dia seguinte, Moraes determinou a prisão domiciliar do ex-presidente, alegando quebra de medidas cautelares após uma videoconferência com apoiadores no ato em Copacabana.

Além de Bolsonaro, Eduardo, Figueiredo e agora Malafaia, os investigados são acusados de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Malafaia, no entanto, afirmou que não teme prisão. “Escolheram o cara errado. Vou para cima. Não tenho medo de prisão nem de polícia política. Isso é a prova do que está acontecendo no Brasil”, declarou.

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