Neste domingo (17), um grupo de pastores e líderes evangélicos se manifestou contra a decisão da Polícia Federal de investigar o pastor Silas Malafaia. A nota de repúdio, publicada pelo coletivo Parlatório Brasil, critica o que classificam como uma tentativa de calar vozes conservadoras e atacar princípios constitucionais.
Segundo os signatários, a inclusão de Malafaia no inquérito ocorreu sem qualquer notificação formal e exclusivamente por conta de suas opiniões, o que configura, na visão do grupo, uma clara violação dos direitos garantidos pelos artigos 5º e 220 da Constituição, que protegem a liberdade de expressão e religiosa.
“Criminalizar a palavra é atentar contra a democracia”, afirma o texto, que ressalta ainda o papel de liderança de Malafaia dentro da comunidade cristã. Para os líderes religiosos, defender o direito de se expressar livremente é defender a liberdade de todos os cidadãos.
Entre os apoiadores do manifesto estão nomes influentes do meio evangélico, como Teo Hayashi, Felippe Valadão, Nelson Junior, Michel Piragine e outros pastores de diversas regiões do país. O movimento vê a investigação como parte de um cenário mais amplo de perseguição a lideranças conservadoras no Brasil.