O governo dos Estados Unidos reforçou que empresas, entidades e pessoas que mantiverem relações com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, também poderão ser alvo de sanções. O magistrado foi incluído na lista da Lei Global Magnitsky, usada para punir envolvidos em graves violações de direitos humanos.
As restrições incluem congelamento de bens e proibição de entrada em território americano. Além disso, Washington classificou Moraes como “persona tóxica”, expressão utilizada para autoridades que, ao serem sancionadas, estendem os riscos a parceiros e aliados. A medida deve levar empresas com atuação nos EUA a rever vínculos com o ministro.
O posicionamento ocorre após decisão do ministro Flávio Dino, do STF, que determinou que medidas estrangeiras não têm efeito automático no Brasil sem homologação judicial. Em resposta, os EUA afirmaram que as sanções permanecem válidas e podem ser ampliadas, independentemente da interpretação da Corte brasileira.