no

Família de Sarah critica decisão judicial que libertou suspeito confesso do crime em Ubatuba

A decisão da 2ª Vara de Ubatuba de liberar Alessandro Neves dos Santos, de 24 anos, que confessou ter assassinado e ocultado o corpo de Sarah Picolotto dos Santos Grego, de 20 anos, gerou forte repercussão e indignação entre familiares, entidades e nas redes sociais.

A jovem, desaparecida desde 9 de agosto, foi encontrada no dia 15, enterrada em uma área de mata próxima a uma cachoeira no bairro Rio Escuro, em Ubatuba. Em depoimento, Alessandro admitiu que Sarah havia sido vítima de estupro coletivo em uma adega, crime filmado, e relatou que a levou para casa, onde, sob efeito de drogas e álcool, a enforcou antes de ocultar o corpo.

Mesmo diante da confissão, a juíza responsável pelo caso rejeitou o pedido de prisão temporária feito pelo Ministério Público e pela Polícia Civil. O Tribunal de Justiça de São Paulo, em nota, reconheceu a gravidade do crime, mas afirmou que a prisão temporária é medida excepcional, justificando a adoção de medidas cautelares, como busca e apreensão, quebra de sigilo de dados e interceptações telefônicas.

A decisão revoltou os pais da vítima. Tânia Picolotto, mãe de Sarah, fez críticas à magistrada, questionando: “E se fosse a sua filha?”. Já o pai, o pastor Leonardo Santos, usou as redes sociais para pedir justiça e repudiar a liberdade concedida ao acusado.

O corpo de Sarah foi sepultado em Jundiaí, cidade natal da jovem, em uma cerimônia marcada por comoção.

Jovem é assassinada na Zona Oeste do Rio após se recusar a sair com traficante

PMs são afastados após agressão a paciente com deficiência em hospital no RN