A Polícia Civil de Joaçaba, em Santa Catarina, investiga a morte de uma bebê de oito meses marcada por relatos contraditórios da mãe e do padrasto. Ambos foram ouvidos em depoimentos separados e atribuíram reciprocamente a responsabilidade pelos cuidados das crianças, mas negaram ter presenciado agressões.
O caso ganhou novos desdobramentos após o Conselho Tutelar de Campos Novos revelar que havia recebido uma denúncia anônima sobre a família um dia antes da morte da criança. O alerta apontava negligência nos cuidados de higiene, além de vulnerabilidade social da mãe, que havia se mudado para a cidade cerca de três meses antes.
No dia 19 de agosto, conselheiros chegaram a visitar a residência, mas não encontraram ninguém. Um comunicado foi deixado solicitando que a mulher comparecesse à sede do órgão. Ela chegou a responder, por mensagem, que iria no dia 20, mas, na noite anterior, procurou atendimento médico para a bebê na UPA de Herval d’Oeste, onde a criança faleceu.
A delegada responsável, Fernanda Gehlen, afirmou que não havia registros anteriores de maus-tratos ou denúncias formais contra a família. Um laudo cadavérico deve esclarecer as circunstâncias da morte.

