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Receita identifica fundos do PCC com patrimônio de R$ 30 bilhões

Investigação revela uso de fintechs e rede de postos de combustíveis em dez estados para lavagem de dinheiro da facção.

A Receita Federal informou nesta quarta-feira (27) que identificou pelo menos 40 fundos de investimentos, entre multimercados e imobiliários, controlados pelo Primeiro Comando da Capital (PCC), com patrimônio estimado em R$ 30 bilhões. Segundo os auditores, a estrutura envolvia fundos fechados com apenas um cotista, usados para ocultação de recursos.

As apurações apontam que o esquema financiou a compra de um terminal portuário, quatro usinas de álcool (com outras duas em negociação), 1.600 caminhões de transporte de combustíveis e mais de 100 imóveis. Entre eles, seis fazendas em São Paulo, avaliadas em R$ 31 milhões, e uma residência em Trancoso (BA), adquirida por R$ 13 milhões.

Reprodução: JusBrasil
Reprodução: JusBrasil

Uma das fintechs envolvidas operava como “banco paralelo”, movimentando R$ 46 bilhões em operações não rastreáveis. Também foram citados o Grupo Aster/Copape, o BK Bank e a Reag.

Entre 2020 e 2024, os investigados importaram mais de R$ 10 bilhões em combustíveis e movimentaram R$ 52 bilhões em uma rede de 1.000 postos espalhados por dez estados, com recolhimento de tributos considerado incompatível com o volume de atividades.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF

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