Em um movimento de ruptura dentro do ativismo sexual e de gênero, representantes de 18 países anunciaram oficialmente a criação da “LGB International”, coalizão dedicada exclusivamente à defesa dos direitos de lésbicas, gays e bissexuais.
A nova entidade busca se desvincular do movimento LGBTQ+ tradicional, adotando uma agenda independente, centrada apenas na orientação sexual e crítica à militância transgênero. O grupo se inspira na “LGB Alliance”, fundada no Reino Unido em 2019, conhecida por suas críticas à transição de gênero e por defender que as pautas LGB devem ser tratadas separadamente das discussões sobre identidade de gênero.

Segundo seus fundadores, a coalizão pretende “redirecionar o foco” diante do que consideram um apagamento das demandas ligadas à sexualidade. Entre os principais pilares do movimento estão a oposição à transição de gênero entre menores de idade e a crítica à presença de mulheres trans em espaços voltados a lésbicas, sob o argumento de que isso comprometeria a representatividade e a segurança.
A entidade afirma ter um caráter “apolítico”, sem vínculos com partidos ou extremismos. Como estratégia de lançamento, a “LGB International” iniciou uma campanha de comunicação multilingue nas redes sociais para apresentar suas diretrizes e atrair apoiadores.
Apesar do foco em disputas internas dentro do movimento LGBTQ+, a coalizão também chama atenção para o cenário global: lembra que 64 países ainda criminalizam a homossexualidade, defendendo que esse deve ser o eixo central do ativismo internacional.