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Influenciador Buzeira e empresário Rodrigo Morgado são presos em operação da PF

O influenciador digital Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, e o empresário Rodrigo Morgado foram presos nesta terça-feira (14) durante uma operação da Polícia Federal que apura um esquema internacional de lavagem de dinheiro com uso de sites de apostas ligados ao tráfico de drogas.

A ação, batizada de Operação Narco Bet, tem como objetivo cumprir 11 mandados de prisão, incluindo um na Alemanha, além de 19 mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Santa Catarina. A Justiça também determinou o bloqueio de bens e valores que ultrapassam R$ 630 milhões.

Buzeira, que acumula mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, foi preso na cidade de Igaratá (SP). Ele ganhou projeção nacional após arrecadar mais de R$ 1 milhão durante seu casamento com a brincadeira conhecida como “corte da gravata”.

O influenciador já havia sido citado no relatório final do inquérito do caso “VaideBet”, divulgado em junho deste ano, que investigava o ex-presidente do Corinthians, Augusto Melo. O documento apontava que Melo teria dívidas relacionadas a doações de empresários, influenciadores e até um agiota durante a campanha eleitoral para o clube.

Já o empresário Rodrigo Morgado, também alvo da operação, ficou conhecido após uma polêmica envolvendo o sorteio de um carro e a demissão de uma funcionária. Em abril deste ano, ele chegou a ser preso em outra investigação da PF por porte ilegal de arma e envolvimento com o tráfico internacional de drogas, mas obteve liberdade provisória dias depois. O local de sua prisão nesta terça não foi divulgado.

Segundo a Polícia Federal, o grupo investigado utilizava empresas ligadas ao setor de apostas online para movimentar e mascarar valores oriundos do tráfico internacional. As transações eram realizadas por meio de criptomoedas e transferências entre diferentes países, em um sistema estruturado para ocultar a origem ilícita do dinheiro e dificultar o rastreamento patrimonial.

A Polícia Criminal Federal da Alemanha (Bundeskriminalamt – BKA) colabora com a operação e foi responsável pela prisão de um dos investigados em território alemão. As investigações continuam para identificar a extensão do esquema e possíveis novos envolvidos na rede de lavagem de dinheiro.

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Foto: REUTERS/Brian Snyder

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