no

Insea lamenta morte de mulher trans em Belo Horizonte

O Instituto Nenuca de Desenvolvimento Sustentável (Insea) expressou profunda tristeza nesta segunda-feira (20/10) pela morte de Cristina Maciel Oliveira, de 45 anos, mulher trans que participava ativamente de um dos projetos sociais da organização. Ela foi morta de maneira brutal pelo ex-companheiro, de 24 anos, na avenida Padre Pedro Pinto, em Venda Nova, região de Belo Horizonte.

Segundo informações da Polícia Militar, o crime aconteceu após uma discussão entre o casal. O agressor desferiu socos e chutes contra a cabeça de Cristina, que caiu e continuou sendo agredida mesmo no chão. Testemunhas relataram que a ação foi extremamente rápida, durando cerca de 12 segundos, tempo suficiente para interromper a vida de uma mulher reconhecida por sua luta em defesa dos direitos e da dignidade da população trans e travesti.

Em nota, o Insea destacou o legado e o engajamento de Cristina nas causas sociais. “Chris era nossa amiga, companheira e mobilizadora social em nosso projeto, que compartilha das mesmas lutas que ela: o direito à vida e à dignidade de pessoas trans e travestis”, diz o texto.

A entidade também repudiou o crime e fez um apelo por justiça e mobilização. “Sua morte não pode ser tratada como mais uma estatística: é resultado direto da negligência social e institucional diante da vida e da dignidade de pessoas trans. Precisamos ser fortes como ela, nos mobilizar e fazer com que a luta de Chris siga adiante.”

Cristina chegou a ser socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu aos ferimentos. O suspeito foi preso em flagrante e confessou o assassinato. À polícia, afirmou que não aceitava o fim do relacionamento.

Incêndio em loja de pneus deixa funcionário encurralado e bombeiros realizam resgate

Investigador é afastado após manter relações sexuais com presos