O ex-presidente da França, Nicolas Sarkozy (2007–2012), foi libertado nesta segunda-feira (10) após passar 20 dias preso em Paris. Ele cumpria pena de cinco anos de prisão por conspiração criminosa e financiamento ilegal de campanha, relacionada a um esquema que teria envolvido o uso de recursos da Líbia para financiar sua candidatura presidencial em 2007, em troca de favores diplomáticos ao regime de Muammar Kadhafi.
O Tribunal de Apelações de Paris autorizou a libertação de Sarkozy, mas impôs supervisão judicial rigorosa. Entre as medidas determinadas, o ex-presidente está proibido de deixar o território francês e não pode manter contato com o ministro da Justiça, Gérald Darmanin, que integrou seu governo.
Sarkozy, casado com a cantora e ex-modelo Carla Bruni, ainda responde a outros processos por corrupção e tráfico de influência, o que mantém seu nome no centro das discussões políticas e judiciais da França.
Mesmo após as condenações, o ex-presidente segue sendo uma figura influente entre os conservadores franceses, embora suas ambições políticas estejam atualmente limitadas pelas decisões judiciais.


