Funcionários do Nubank protestam contra a decisão da empresa de encerrar o modelo de trabalho home office. Em uma carta-manifesto, eles pedem que a medida seja revertida e cobram a recontratação de 14 colegas demitidos após o anúncio da nova política de retorno ao presencial.
Dos desligados, 12 foram demitidos por justa causa após comentários feitos em uma reunião virtual, que, segundo o banco, teriam violado o código de ética. Outros dois funcionários foram dispensados por suposta tentativa de sabotagem aos sistemas da fintech.
O Sindicato dos Bancários de São Paulo, que organizou a plenária onde o manifesto foi lido, exige a revisão das demissões. A entidade argumenta que os trabalhadores não devem ser punidos por expressarem insatisfação com uma decisão que impacta diretamente suas rotinas e afirma estar em diálogo com a direção do Nubank.
A nova política híbrida será implementada a partir de julho de 2026, com exigência de dois dias presenciais por semana. Em 2027, a obrigatoriedade subirá para três dias. O Nubank afirma que oferecerá auxílio financeiro para funcionários que precisarem se mudar para a sede em São Paulo.


