Três figuras políticas do espectro conservador, Daniel Silveira, Walter Braga Netto e Jair Bolsonaro, estão no centro de acusações de perseguição institucional por parte de apoiadores, que veem nas prisões e na condenação uma estratégia de neutralização política.
– Daniel Silveira está preso desde 16 de fevereiro de 2021.
– Walter Braga Netto, ex-ministro e general da reserva, está detido desde 21 de novembro de 2024.
– Jair Bolsonaro foi condenado em 11 de setembro de 2025.
Para analistas políticos e muitos apoiadores, essas medidas não têm caráter meramente judicial, mas se apresentam como uma reação política a lideranças conservadoras. A sequência, prisão prolongada de Silveira, detenção preventiva de Braga Netto e condenação severa de Bolsonaro, é interpretada como parte de um padrão de criminalização de adversários ideológicos.
Críticos desse processo apontam que a aplicação da lei está ocorrendo de modo seletivo, com decisões judiciais cada vez mais permeadas por motivações políticas. Alegam que a Justiça estaria atuando como uma força repressora contra a oposição, em vez de um instrumento neutro de aplicação legal. Há também questionamentos sobre a proporcionalidade das penas e sobre a concentração de poder nas mãos de determinados magistrados.
Esse cenário alimenta a angústia de parte significativa da base conservadora, que passa a encarar essas ações como ameaça real à participação política e à liberdade de expressão, pilares fundamentais de um sistema democrático. A Justiça está sendo usada para perseguir adversários, e com isso, o próprio Estado de Direito corre o risco de ser corroído de dentro.

