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Vice-Governador participa de cerimônia de início de obras em Igarapé

O Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o Ministério Público Federal (MPF) e a Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) autorizaram, nesta terça-feira (26/3), o início da obra de urbanização do Córrego Fundo e melhorias de vias e calçadas no município de Igarapé, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

O vice-governador Professor Mateus participou da cerimônia que deu ordem de início às intervenções, que estão sendo custeadas com recursos do Acordo de Reparação aos danos provocados pelo rompimento das barragens da Vale em Brumadinho.

“O que temos pra comemorar aqui é o fato de a obra já estar acontecendo e o fato de ter sido priorizada pela população. Há 30 anos os moradores de Igarapé já pensavam que esta obra era uma forma de mexer no urbanismo interno da cidade e que daria uma nova forma de lazer e uma reconfiguração ao Córrego Fundo” disse o vice-governador ao destacar a relevância da obra para a cidade.

O projeto visa finalizar a canalização do Córrego Fundo, até o local de encontro com a marginal da BR-381, expandindo a Avenida Sanitária em aproximadamente 1,8 quilômetros.

Além disso, também estão contempladas a pavimentação de vias dos dois lados do canal; construção da calçada em toda a extensão do projeto; seis travessias (sendo três rotatórias) ao longo da extensão da canalização, construção de espaço de convivência para a população, ciclovia em alguns trechos e área verde.

As intervenções vão melhorar a trafegabilidade na cidade e o acesso da população aos serviços públicos. A previsão de conclusão é maio de 2026.

O projeto foi definido a partir da Consulta Popular e da Consulta Popular Específica para Povos e Comunidades Tradicionais, ambas realizadas no âmbito do Anexo I.3 do Acordo Judicial.  A execução da obra é de responsabilidade da prefeitura do município. O investimento previsto é de R$ 51,5 milhões. Igarapé é um dos 26 municípios considerados diretamente atingidos pelo rompimento que tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos econômicos, sociais e ambientais.

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